Rio do Oeste adota o aplicativo PetsApp para gestão e bem-estar animal
Sistema integrará cadastro de animais, mutirões de castração e microchipagem, além de facilitar a identificação de tutores em caso de abandono ou perda.
O município de Rio do Oeste lançou o sistema PetsApp. Uma ferramenta de gestão animal que permitirá à cidade ter dados precisos sobre saúde e bem-estar dos pets.
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O sistema facilita a realização de um censo animal, coletando informações detalhadas sobre os tutores, quantidade de animais, raças, vacinação, castração e microchipagem. Além disso, a plataforma inclui um link para denúncias. Esses dados ajudarão a desenvolver programas de controle populacional e de cuidado com os animais, adaptados à realidade local. No entanto, a microchipagem é uma etapa nova que ainda será implementada.
Censo animal
Antes disso, o município precisa concluir o censo animal para ter um panorama completo da saúde dos pets, como explica a Fiscal Sanitária Sênior, Alci Léia Padilha.
“Há 8 anos, o município de Rio do Oeste já realiza mutirões de castração para o controle populacional de cães e gatos. Além disso, mutirões de vacinação, que promovemos todos os anos. Porém, a microchipagem é uma etapa bastante importante que ainda não iniciamos. Primeiro, precisamos então realizar o censo animal para conhecer a quantidade de animais no município e ter uma noção real da saúde desses pets.”
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Benefícios da microchipagem
Alci Léia comenta assim que um dos principais benefícios da microchipagem associada ao PetsApp é a capacidade de qualquer pessoa identificar o tutor de um animal encontrado na rua.
“A importância da microchipagem com esse sistema de gestão é que, ao encontrar um animal na rua, qualquer pessoa pode baixar o aplicativo no celular, apontá-lo para o animal e identificar o tutor. Dessa forma, é possível devolver o animal ao tutor caso ele tenha fugido de casa. Se o animal estiver em situação de abandono ou maus-tratos, o sistema também permite notificar o tutor por irresponsabilidade.”
Por fim, a prefeitura está em processo de licitação para adquirir os microchips, que terão um custo acessível para a população, variando entre R$15 e R$20. Para famílias de baixa renda, o serviço será gratuito. O cadastro no censo animal será realizado pelas protetoras independentes do município e pelos agentes comunitários de saúde, que visitarão as casas para coletar os dados. A partir da próxima semana, também será disponibilizado um link para que qualquer morador possa cadastrar seus animais de forma independente e acompanhar as notícias sobre os mutirões e a microchipagem.