Projeto de iluminação pública conta com adesão de 20 municípios do Alto Vale
Prazo para participação foi estendido até fevereiro de 2025
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (30), a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde e Multifinalitário do Alto Vale do Itajaí (Cisamavi) discutiram com os prefeitos da região o andamento da parceria público-privada (PPP) com um projeto de iluminação pública. A iniciativa busca modernizar o serviço. Além disso, também foi discutida a continuidade do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para gestão de resíduos sólidos.
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De acordo com o secretário executivo da Amavi, Paulo Roberto Tschumi, o projeto de iluminação pública promete modernizar a iluminação com tecnologia LED, reduzindo o consumo energético e aumentando a eficiência.
Esse projeto vai ser a virada de chave para o Alto Vale de Itajaí na questão energética, na questão de eficiência energética em iluminação pública. Não é mais o que é feito hoje, onde a prefeitura contrata uma empresa para fazer a manutenção. Não, nós vamos trocar por LED, nós vamos diminuir a quantidade de iluminação que está sendo gasto hoje por uma eficiência que é de LED. O projeto prima, quanto menos prazo para poder fazer a manutenção. Eles têm que deixar as luzes acesas de noite e apagadas durante o dia. Aonde a gente tem visto no Brasil inteiro que dá uma economia de 30 a 40% do que está hoje.
disse Tschumi.
Tschumi destaca que, até o momento, 20 municípios da região aderiram ao projeto de iluminação pública. A organização estendeu o prazo para adesão até fevereiro de 2025.
E a gente abriu um novo prazo. Hoje o consórcio tem adesão de já de 20 municípios. Primeiramente foi 16, quatro já aderiram posteriormente. E agora a gente está abrindo um espaço até fevereiro para os novos gestores assumirem. Aí se quiser, tem a possibilidade de fazer adesão.
explica Tschumi.
Tschumi também explica que a Caixa Econômica Federal lançou o edital em 2022, permitindo que o consórcio se qualificasse ao somar mais de 100 mil habitantes na região. O projeto está na fase de estudos, com previsão de lançamento de edital em 2026, como detalha o secretário executivo da Amavi.
Agora, quando finalizar o projeto, já que estamos na fase de estudos, isso demora em torno até 24 meses, nós podemos adiantar ou atrasar esse estudo. Vai atrasar um pouquinho porque estão entrando novos municípios agora. Mas, a gente quer ver se 2025, a gente faz toda a estruturação em 2026, então leva para o Tribunal de Contas, faz a audiência pública, faz todo o processo burocrático e lança então o edital para poder começar a trabalhar.
detalha Tschumi.
Quanto à gestão de resíduos sólidos, Tschumi ressalta a importância de reduzir o lixo destinado aos aterros. Ele destaca a necessidade de aumentar a reciclagem, buscar soluções que não onerem os municípios e que, por fim, contribuam para a sustentabilidade.
A gente tem uma estruturação, teve uma empresa no edital público que a gente lançou, ganhou uma empresa inclusive que é a Influed São Paulo, ela fez uma estruturação do projeto, ficou muito alto o preço. A gente pediu para ela ajustar, para que esse projeto do tipo que está hoje. Mas a gente prima pela qualidade do resíduo reciclado. Nós temos que ter mais reciclado. Quanto menos lixo ir para o aterro, melhor.
concluiu Tschumi.
Ouça a reportagem completa abaixo: