Prefeitos discutem impactos da enchente em assembleia virtual
Prefeitos se reúnem em assembleia virtual da Amavi. A maioria dos prefeitos estiveram reunidos virtualmente nesta tarde de sexta-feira, 17, para uma reunião da Amavi. Conforme disponibilidade participaram também alguns deputados federais. No encontro um dos pontos foi a liberação do FGTS principalmente para os municípios que decretaram calamidade pública.
Em Rio do Sul, cerca de cinco mil pessoas se cadastraram para receber o saque calamidade, decorrente da enchente de outubro, porém mais de 10.500 pessoas foram desalojadas no município.
O prefeito de Rio do Sul, José Thomé, comenta alguns pontos abordados na reunião. “Passamos a demanda aos nossos dois deputados da região para que lutem pelos nossos interesses, lutem em prol da proteção da população do Alto Vale. Nós enaltecemos várias questões, novamente, falamos sobre liberação de crédito, recursos, BRDE, Badesc, Caixa Econômica, Banco do Brasil para o agricultor afetado em toda a região do Alto Vale”.
Além de Rio do Sul, Taió, Rio do Oeste, Laurentino e Agronômica decretam calamidade pública. Segundo Thomé, mais municípios devem decretar nos próximos dias. “Os prefeitos, agora, na videoconferência, deixaram claro de que se não decretaram na primeira vez, agora vão ter que decretar, porque há um prejuízo muito grande. O lucro cessante, as empresas afetadas, a agricultura, repito, de novo, tudo de novo. Esse evento climático atingiu cidades como Pouso Redondo, que não havia registro de inundação desde 2002”.
Além disso, foi abordado a importância das obras do plano JICA. “Tivemos fortes enxurradas em Agrolândia, onde tem previsão de barragem, teria protegido o município, teria protegido as cidades para baixo. Braço do Trombudo, onde é um estigma serem contra barragens. Está lá sofrendo com inundações, teria sido protegida se tivesse barragem”.