Prefeitos do Alto Vale conhecem programas habitacionais
Encontro contará com participação da Caixa Econômica e da superintendência estadual

Nesta quinta-feira (15), Rio do Sul sedia um evento voltado a prefeitos e gestores municipais do Alto Vale com foco na apresentação de programas habitacionais disponíveis pelo Governo Federal. A Secretaria de Assistência Social do município coordena a iniciativa, com apoio da Amavi. O objetivo é ampliar o acesso dos municípios aos programas habitacionais urbanos e rurais.
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Conforme a secretária de Assistência Social de Rio do Sul, Maria Helena Zimmermann, a ação surgiu a partir da constatação de que muitos municípios deixam de acessar recursos por desconhecerem os programas disponíveis.
O que a gente não pode fazer é deixar de dar o conhecimento aos prefeitos para eles buscarem o que tem de programa em aberto. Existem opções como Minha Casa, Minha Vida Rural, Minha Casa, Minha Vida Cidades e até por emenda parlamentar. O evento é de extrema importância para que cada município saiba o que pode aderir
disse Maria Helena.
Durante o encontro, que deve contar com a presença de representantes da superintendência estadual e da Caixa Econômica Federal, os gestores terão acesso ao diagnóstico habitacional de seus municípios. Além disso, as equipes farão atendimentos individualizados para orientar sobre os programas disponíveis, os documentos exigidos e os critérios de cada faixa populacional.
explicou a secretária.
A Caixa vai atender os prefeitos individualmente, apresentar o que cada município pode ou não pode aderir, conforme o porte e os dados habitacionais locais. É a primeira vez que o Alto Vale realiza um evento com esse foco
Programas habitacionais: Rio do Sul prepara projeto para 650 moradias
No caso da capital do Alto Vale, a Secretaria de Assistência Social já trabalha com um plano de 650 moradias. A prefeitura está em processo de desapropriação e avaliação de terrenos que devem abrigar os empreendimentos habitacionais futuros. Maria Helena afirmou que a cidade já levantou dados detalhados sobre o déficit habitacional, assim como, o perfil das famílias que precisam ser atendidas.
concluiu Maria Helena
Temos um plano de governo para 650 moradias. Estamos na etapa de avaliação e desapropriação dos terrenos. Já temos estudos sobre o déficit habitacional, tanto das famílias que não conseguem pagar aluguel quanto das que têm ônus excessivo. Com os terrenos no nome do município, poderemos aderir aos programas
Ouça abaixo a reportagem completa sobre os programas habitacionais:
Esse plano não resolve a causa raiz. Acredito que a cidade está passando por uma especulação imobiliária silenciosa. Os imóveis são caros, com preços maiores ou parecidos aos de cidades do litoral com maior população (demanda), muitos imóveis são adquiridos para investimento, ficando fechados para valorizar ou especulando maior aluguel. Imobiliárias e donos cobram valores bem acima do que a população pode pagar, além de regras absurdas. De acordo com o IBGE, a renda média de Rio do Sul é 2,7 salários mínimos (2022) e considerando o dado de 2010, 21% da população vive com rendimento mensal de 1/2 salário per capita. Como essas pessoas conseguem se manter? Daqui 10 anos o Estado tem previsão de crescer 15 % a sua população, como Rio do Sul vai ser atrativa para mão-de-obra, profissionais da saúde, educação, segurança e especialistas se para viver á mais caro que o litoral e pagando bem menos os salários ser aumentar nesta proporção?