Planejamento de contenção de cheias prevê canal extravasor em Lontras
Além de Mirim Doce e Petrolândia, também não é descartado a possibilidade da construção das mini barragens de Pouso Redondo e Braço do Trombudo. Estas deverão passar por diversas verificações e o cronograma deve ser anunciado em breve. Assim, explica o Secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza. “São sete ao todo, e entram naquela verificação das condicionantes de desapropriação, o que tem pendente de audiência pública, licenciamento ambiental, para a gente também fazer o lançamento. Essas devem demorar um pouco mais, porque todos esses passos antecedentes e que são requisitos desde emissão de licença. Devem ter algumas etapas a serem cumpridas e o cronograma a gente vai apresentar em breve”, ressalta.
Função das barragens
O Vale do Itajaí possui três barragens em Ituporanga, Joisé Boiteux e Taió. Em época de seca, as comportas das barragens ficam abertas e a água que chega segue rio abaixo. As barragens são usadas apenas quando há previsão de muita chuva. Neste caso, a água que chega é represada para que quando o sol voltar e o rio estiver mais baixo, possa ser liberada aos poucos, para evitar inundações.
Além das mini barragens, está previsto um melhoramento fluvial em um trecho de 21 km entre Rio do Sul e Lontras. Serão nove pontos de retirada do leito rochoso e a previsão de um canal extravasor. Para o Secretário esta é uma ação fundamental para minimizar o problema de inundações no Alto Vale. “Esse trecho, ele está sendo previsto e deve entrar nessa segunda etapa dentro do cronograma, porque ali envolve detalhamento de licenciamento ambiental e atualização de projeto. A gente precisa atualizar e detalhar um pouco mais o projeto e também fazer a atualização de orçamento. Ele tem essa previsão, vai entrar no cronograma de obras”, conta.
Segundo Fabiano o canal extravasor é uma das ações prioritárias porém não entrará como emergencial. “Está dentro da previsão, mas como os requisitos e as condicionantes precisam de um pouco mais de detalhamento, ele não vai entrar nessa linha agora, mais a emergencial e do primeiro semestre. Mas é uma das ações prioritárias de governo e já começou a ser objeto de estudo e conversa com o Instituto do Meio Ambiente”, finaliza.
