Família de Ituporanga organiza vaquinha para tratamento de Maria Ísis
Menina de 8 anos tem síndrome rara e precisa de acompanhamento especializado

A família de Maria Ísis Messias Herbst, de 8 anos, moradora de Ituporanga, está organizando uma vaquinha para custear seu tratamento contra a síndrome de Lennox, uma forma rara e grave de epilepsia. A doença, que não tem cura, provoca crises diárias e exige acompanhamento médico contínuo.
📲 Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale
Maria Ísis passa por um tratamento de 21 dias com corticoides injetáveis para reduzir a frequência das crises. Mesmo tomando três tipos de medicamentos diariamente, a menina chegou a ter mais de 300 convulsões por dia. Com o novo tratamento, as crises já reduziram em 50%, mas os cuidados precisam continuar.
Tratamento especializado e custos elevados
Desde os 6 meses, Maria Ísis é acompanhada por uma neurologista em São Paulo, onde realiza exames e consultas anuais. A família explica que o acompanhamento na capital paulista é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações.
Ela precisa de um atendimento ágil, e em São Paulo conseguimos suporte imediato, inclusive em situações de emergência
explica a mãe, Mara Roberta Herbst.
O custo total da nova fase do tratamento é de R$ 6.000, incluindo consultas, exames e despesas médicas. Até o momento, a família arrecadou parte do valor, mas ainda precisa de ajuda para atingir a meta.
Como ajudar?
Quem quiser contribuir pode fazer doações via Pix, diretamente no nome de Maria Ísis:
Chave Pix (CPF): 130.782.469-22 – Maria Ísis Messias Herbst
A mãe agradece a todos que já ajudaram e reforça a importância da solidariedade:
É um caminho difícil, mas cada ajuda faz a diferença para garantir uma melhor qualidade de vida para a Maria
explicou Mara.
O que é a síndrome de Lennox?
A síndrome de Lennox-Gastaut é uma forma rara e grave de epilepsia infantil, caracterizada por crises frequentes e de difícil controle, além de impactos no desenvolvimento neurológico. A doença geralmente se manifesta entre os 3 e 5 anos e pode provocar diferentes tipos de convulsões, como espasmos musculares e quedas repentinas.
Seu tratamento envolve o uso de medicamentos anticonvulsivantes, terapias especializadas, bem como, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. Apesar de não ter cura, o acompanhamento médico contínuo pode ajudar a reduzir a frequência das crises e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.