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10 de julho de 2025 Rio do Sul

Comissão de saúde inicia monitoramento entre hospital de Brusque e municípios do Alto Vale

Falta de avisos prévios nos agendamentos tem afetado pacientes e logística das prefeituras


Por GCD Publicado 20/05/2025 às 13h34
fluxo-comunicação
Ação ocorre após diversas reclamações, especialmente da Secretaria de Saúde de Lontras, sobre falhas no agendamento e ausência de informações repassadas às prefeituras. Foto: divulgação/Imigrantes Hospital e Maternidade

A Comissão Intergestores Regional de Saúde do Alto Vale do Itajaí (CIR) iniciou um monitoramento de 30 dias para avaliar melhorias no fluxo de comunicação do IMAS/Imigrantes Hospital e Maternidade de Brusque com os municípios do Alto Vale do Itajaí. A ação ocorre após diversas reclamações, especialmente da Secretaria de Saúde de Lontras, sobre falhas no agendamento e ausência de informações repassadas às prefeituras.

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De acordo com a coordenadora da CIR Alto Vale, Roberta Hochleitner, o problema afeta não apenas Lontras, mas diversos municípios da região. Durante reunião com a comissão, representantes do hospital relataram dificuldades no contato com pacientes e secretarias de saúde, devido à falta de pessoal, como detalha Roberta.

Nos relataram que, realmente, eles estavam com bastante dificuldade com o pessoal, para poder fazer essa comunicação, tanto com o paciente quanto com as Secretaria de Saúdes. Eles nos relataram que já ampliaram o setor, vai ter uma pessoa específica para cada especialidade, então facilitando assim essa comunicação. Nós também pedimos que essa comunicação não fosse feita diretamente ao paciente, que ela fosse feita às Secretarias de Saúde, porque, quando necessita de transporte, a gente precisa ser avisado previamente

disse a coordenadora.

Serviços seguem ativos, mas comissão cobra avanço no fluxo de comunicação

A coordenadora da CIR reconheceu os avanços nos atendimentos, especialmente nas áreas de ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e oftalmologia. No entanto, ela reforça que a principal dificuldade segue sendo a comunicação com os municípios. Se não houver avanços concretos no prazo de 30 dias, a comissão poderá realizar uma visita presencial à unidade hospitalar. 

Em momento algum a gente questiona o serviço que tá acontecendo, né? Mas a nossa grande dificuldade é realmente a de comunicação, porque nós estamos com pacientes desde 2017 na fila, então a gente reconhece que está acontecendo o serviço, né? Então eles já estão melhorando isso, eles já nos colocaram, já trouxeram isso para nos apresentar essa melhoria e vamos ver aí nos próximos 30 dias se isso surte e é feito de fato, né? Se não, a gente vai in loco visitar o hospital

explicou Roberta.

O IMAS/Imigrantes Hospital e Maternidade reconheceu que, pontualmente, houve situações em que pacientes não foram atendidos na data marcada. De acordo com a instituição, os problemas ocorreram devido a ajustes operacionais, imprevistos clínicos e mudanças de escala médica. O hospital garantiu que busca soluções nesses casos, como remarcações com prioridade, encaixes e manutenção da internação. O hospital também reafirmou seu compromisso com a qualidade e a humanização do atendimento, mantendo diálogo com os municípios. 

Ouça abaixo a reportagem completa sobre o monitoramento:

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