Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de outubro de 2024 Rio do Sul
  • ref_a_Unimed AV_Campanha_Sala_Vacinas_BANNER_GCD_970x250px (1)

Saiba se a ‘chuva preta’ pode prejudicar a agricultura do Alto Vale 

Com as queimadas na Amazônia e a chegada das partículas de fuligem pelo ar, novos episódios da chuva preta podem voltar a acontecer


Por Lucas Sarzi Publicado 25/09/2024 às 10h15
chuva-preta-a-caminho-alto-vale-fumaca-queimadas
A parte cinzenta pairando sobre o mapa é fumaça em decorrência das queimadas. Foto Epagri Ciram.

A fuligem das queimadas da Amazônia geram problemas em todo o país. Focos de queimada atingem, além da Amazônia, as regiões sul, sudeste e centro-oeste, além de países vizinhos ao Brasil. Mesmo após uma semana de frente fria, uma massa de ar seco volta a assolar estas regiões, aumentando ainda mais os riscos de fogo e piora da qualidade do ar.

📲 Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale

O meteorologista da Epagri/Ciram, Marcelo Martins, informou que, por conta das movimentações do ar no final de inverno em um país Tropical como é o Brasil, aconteceu a chuva preta.

‘Chuva preta’ pode prejudicar a agricultura?

Apesar de pouco estudo sobre a chuva preta no sul, em outras regiões acontecem pesquisas sobre os impactos do fenômeno na agricultura.

As hortaliças, alguns tubérculos, batata, até mesmo a cebola, enfim, elas receberam toda essa fuligem que vai se acumulando com o tempo. A gente ficou ali com quase duas semanas de fumaça e essa fumaça acaba se aglomerando em cima dos vegetais, das hortaliças, dos legumes. E claro, sempre prejudica sim. Não somente o aspecto físico, mas muitas vezes uma certa contaminação. Que vem consigo toda aquela impureza, mais escura, trazendo prejuízos sim. Por quê? Porque os vegetais, as hortaliças, tudo fica uma aparência de suja, literalmente. Daquela fuligem, você tem que pegar, lavar e muitas vezes não é o ideal, você tem essa condição. Então acaba prejudicando. A gente ainda não consegue mensurar algo relativo à nossa região.

explica o meteorologista da Epagri/Ciram, Marcelo Martins.

O alerta é feito para que os agricultores de toda Santa Catarina não façam queimadas, seja na serra, no litoral, no vale. As fuligens são materiais sólidos, porém pequenos o suficiente para ficar em suspensão na atmosfera.

LEIA TAMBÉM:

chuva-preta-a-caminho-alto-vale-fumaca-queimadas-1
Focos de queimada abrangem Brasil e países vizinhos. Foto Epagri Ciram.

Ainda não se tem previsão de quando as queimadas devem parar, apesar dos esforços de bombeiros de todo o país. Marcelo fala que os problemas afetam os mais variados setores agrícolas e a sociedade em geral.

Isso prejudica a qualidade do ar, isso prejudica a saúde do trabalhador, né? Imagina assim, você tem pessoas com alergias, remites, bronquites, acabam sendo muito afetadas. Essa chuva quando vem, ela prejudica para o solo, para a agricultura e claro também da pecuária, com os animais de pasto. Então tem muita coisa prejudicada com isso além de, por exemplo, até voos de aviões que são prejudicados por causa disso. E claro, esteticamente também é bem complicado você olhar pelo céu que, ao invés de estar azul, ele tá cinzento. Então todas essas coisas assim devem acontecer novamente durante essa semana, bem menos que a outra porque a gente vai ter um pouco mais de nuvens de chuva. Aí entra vento sudeste, a próxima semana toda é de tempo mais aberto e vento nordeste, então isso deve predominar e a gente vai ter que acostumar com esse tipo de fenômeno que, antigamente, era só restrito ao Centro-Oeste e Sul da Amazônia.

detalha o meteorologista da Epagri/Ciram.

Ouça a reportagem completa:

  • AmandaFM_PrimeiroLugar_BANNER_728x90

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Baixar o App na Google Play Baixar o App na App Store