Cerca de 70 acolhidos, do Alto Vale, irão curtir as férias no litoral

Protetor solar, biquíni, sunga, toalha de banho e óculos de sol. Estes são os principais itens que não podem faltar na mala, de quem está se preparando para curtir as férias no litoral. Quem vai embarcar nessa viagem são as crianças e adolescentes do Instituto Lar da Menina de Rio do Sul e a Associação Mover Caminhos (AMC), com Lares em Trombudo Central, Presidente Getúlio e Rio do Oeste. Além de aproveitar esse período na praia, os acolhidos também vão curtir bons momentos em um sítio com piscina na cidade.
O presidente do Lar da Menina, Patrick Münzfeld, detalha as atividades previstas para os cerca de 70 acolhidos nesta temporada do ano. “Este ano a gente não vai ficar 15 dias no litoral como a gente ficou no ano passado, devido tudo o que aconteceu com a nossa cidade. Também temos previsto para eles ficarem curtindo o sítio. A gente está com previsão também de fazer passeios e piqueniques que pela região do Alto Vale”, conta
Patrick explica que, para que todos possam desfrutar desses momentos, os passeios serão feitos por idade. “É um passeio mais infantil vai somente as crianças, separada por sexo, por tamanho, por idade, para eles aproveitarem mais. Também para facilitar os cuidados e atenção que nós enquanto profissionais precisamos ter, porque demanda de bastante cuidados e profissionais. Então a gente precisa também fazer isso em pequenos grupos”, ressalta.
Boas lembranças
Um momento diferente que é realizado todos os anos com os acolhidos, visto que quando eles estão nas escolas e nas creches, escutam dos amigos que, durante as férias, foram curtir no Litoral. Para proporcionar boas lembranças para as crianças e adolescentes e reduzir esses traumas depois de tudo que vivenciaram nos antigos lares, o Instituto Lar da Menina e a Associação Mover Caminhos se programam para que eles possam, assim como os demais, curtir esse período de férias. “A partir do momento que a gente está administrando aqui em Rio do Sul a gente mudou totalmente essa cultura. Então eles vão sim passear, viajar e conhecer outros lugares. Eles já tiveram tanto os traumas, sofrimento e a gente tem que fazer de tudo para amenizar essa situação. Cabe ressaltar que todos esses acolhidos estão sobre a tutela do estado”, finaliza.