Câmara de Taió recusa projeto para criação de cargos; prefeitura alegava alta demanda
Projeto foi rejeitado por cinco votos a três e previa contratações para áreas administrativas

A Câmara de Vereadores de Taió rejeitou, por cinco votos a três, o Projeto de Lei Complementar nº 001/2025, que previa a criação de seis novos cargos efetivos no quadro da Prefeitura.
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Cargos seriam para setores administrativos e financeiros
A proposta previa quatro vagas para o cargo de Agente Técnico I, com salário de R$3.307,95, uma vaga para Analista Administrativo, com remuneração de R$4.858,20, e uma vaga para Contador, com salário de R$6.528,96. Conforme a justificativa do Executivo, os novos servidores atuariam em áreas como saúde, agricultura, espaço do cidadão, fiscalização de contratos e contabilidade pública. O texto ressaltava o aumento da demanda administrativa e a necessidade de fortalecer a estrutura interna da gestão municipal.
Projeto de criação de cargos já havia sido retirado anteriormente
O projeto tramitava desde janeiro, sendo retirado, em seguida houve o reeenvio sem alterações no conteúdo.
O vereador Acelino Zanghelini Junior (MDB), que foi contra o projeto, comenta que a contratação de seis servidores atualmente não se justifica.
Quando esse projeto chegou na Câmara, um mês e meio atrás, mais ou menos, ele veio com esses seis cargos. A gente conversou muito, teve reuniões com a Secretária de Administração, ela foi muito gentil, nos atendeu, explicou as necessidades dela. A gente naquele momento achou que não havia necessidade de seis cargos, fosse dois, três cargos para suprir especificamente alguns pontos. Então a gente devolveu o projeto para o Executivo, falando o seguinte, diminui essa quantidade de cargos. Vamos só realmente onde tem as feridas, sabe? Realmente onde precisa, que não tem como. O projeto veio uns dias depois igualzinho, com seis cargos. Entendo a parte administrativa da prefeitura que precisa, talvez esteja precisando, mas não é possível. A gente vai ter que achar um jeito de remanejar o pessoal para conseguir suprir essas necessidades, essas vagas. Respeito muito o dinheiro público, eu acho que nesse momento não era hora de contratar mais seis cargos, a gente ficou bem satisfeito com isso e economizar esse dinheiro nesse primeiro momento, que é só início de mandato, e realmente espero que a administração remaneje o pessoal para suprir esses detalhes que estão faltando na prefeitura, porque a gente está em fase de economizar dinheiro
explicou o vereador.
A proposta estimava um impacto financeiro de cerca de R$24 mil por mês. Votaram contra o projeto os vereadores Acelino Zanghelini Junior, Marcelo Gramkow e Flávio Molinari, todos do MDB, além de Maria Zenaide Stringari (PSD) e Marcos Krueger (PL). A favor, manifestaram-se os vereadores Éder Ceola e Gilson Valentini, ambos do PSDB, e Tardeli Vendramim (PL).
Ouça abaixo a reportagem completa sobre o projeto de criação de cargos: