Ampliação do Hospital Joana Schmidt, de Petrolândia, é debatida em Florianópolis
Reunião com secretário de Estado de Saúde e prefeitos aborda melhorias para atendimentos regionais
Os prefeitos de Petrolândia, Ituporanga, Chapadão do Lageado, Atalanta, Agrolândia, Imbuia e Vidal Ramos reuniram-se na terça-feira (03) com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, em Florianópolis. O principal tema do encontro foi a ampliação do Hospital Joana Schmidt, em Petrolândia, visando melhorar a oferta de cirurgias eletivas para a região.
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Previsão da estrutura com a ampliação do Hospital Joana Schmidt
A proposta, ainda em fase de elaboração, prevê a construção de um novo prédio com cinco andares. A ampliação incluirá seis alas cirúrgicas, 14 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 180 leitos gerais. Atualmente, o hospital opera com 21 leitos, insuficientes para atender à crescente demanda.
Apoio do Programa de Valorização dos Hospitais
Desde o início de 2024, o hospital recebe recursos fixos por meio do Programa de Valorização dos Hospitais, criado pelo Governo Estadual em dezembro de 2023. Esses investimentos favorecem os serviços de urgência e emergência oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando maior acesso da população aos atendimentos médicos.
Manifestação contra possível privatização do Hospital de Ibirama
O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Santa Catarina (Sindsaúde) realizou uma manifestação em frente ao Hospital Waldomiro Colautti, em Ibirama. O protesto ocorreu no dia 12 de novembro. A manifestação foi organizada para se posicionar contra uma possível privatização da unidade.
Conforme o presidente do sindicato, Nereu Sandro Espezim, a visita do secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, ao hospital gerou preocupação. Essa apreensão está relacionada a possíveis mudanças na gestão. Porém, a Secretaria de Saúde negou oficialmente qualquer intenção nesse sentido.
Em nota, a Secretaria informou que não há edital de terceirização do hospital e que estudos sobre gestão fazem parte de planejamentos de rotina. O Sindsaúde, no entanto, alertou para os riscos de sucateamento do serviço público e a perda de qualidade caso a administração seja transferida para organizações privadas.