Alto Vale registra oito mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025
Região tem 84 casos confirmados da síndrome; estado decretou emergência sanitária

O Alto Vale do Itajaí registrou, até esta sexta-feira (13), oito mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025. Conforme o Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS (Cieges), a região contabiliza 84 casos confirmados da doença. Destes, 23 pacientes precisaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
? Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale
Municípios com mais mortes acendem alerta
Santa Terezinha lidera em número de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave no Alto Vale, com três óbitos entre oito casos confirmados. Em seguida, Taió registrou duas mortes entre cinco casos. Ituporanga e Agronômica apresentam uma morte cada, com cinco e dois casos confirmados, respectivamente. Rio do Sul, embora tenha o maior número de casos da região, com 33 confirmações, contabiliza um óbito.
Ocupação de leitos e situação nos hospitais
A ocupação média dos leitos de UTI no Alto Vale é de 57,4%. O Hospital de Trombudo Central apresenta a maior taxa, com 86,2% dos leitos ocupados, seguido pelo Hospital Regional Alto Vale (84,6%), Hospital Bom Jesus em Ituporanga (63,5%) e Hospital Dr. Waldomiro Colautti em Ibirama (47,7%). Já o Hospital Santa Terezinha de Salete está com 19%, o Hospital Vidal Ramos com 12,5%, e o Hospital Dona Lisette, em Taió, com 9,7%.
Estado enfrenta aumento de casos de SRAG e baixa vacinação
Devido ao aumento de internações e mortes por doenças respiratórias, o governo de Santa Catarina decretou situação de emergência na quinta-feira (12). Em 2025, o estado registrou 1.200 casos de SRAG, gripe ou influenza grave, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2024. As mortes também subiram: foram 142 óbitos neste ano, contra 67 no ano anterior.
A Secretaria de Estado da Saúde reforça que, durante o inverno, a transmissão de doenças respiratórias tende a aumentar. Entretanto, mesmo com a disponibilidade gratuita da vacina contra influenza nas unidades de saúde, apenas 42,6% do público prioritário se vacinou até agora. Desse modo, a imunização ajuda a reduzir complicações, internações e a circulação dos vírus.