Alto Vale do Itajaí confirma 14 casos de coqueluche; Rio do Sul contabiliza três
14 ainda aguardam resultado no Alto Vale e 12 seguem em análise em Rio do Sul
Em 2024, o Alto Vale do Itajaí já registrou 73 casos suspeitos de coqueluche, de acordo com dados de monitoramento. Deste total, confirmaram-se 14 casos, 14 aguardavam resultado de exames e descartaram-se 44. Rio do Sul concentrou 34 casos suspeitos. Entre eles, três foram confirmados, 19 descartados e 12 seguem em análise.
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Dos três casos confirmados, dois tiveram diagnóstico laboratorial realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), enquanto o terceiro foi confirmado por diagnóstico clínico, feito por um médico, mas sem testagem laboratorial.
Medidas adotadas para controle
Conforme a assessoria de comunicação da prefeitura de Rio do Sul, todos os casos positivos já receberam tratamento adequado, e os contatos próximos foram vacinados e medicados preventivamente.
Na capital do Alto Vale, não se identificava a coqueluche desde 2019, quando se confirmou um caso. Em 2017, o município teve dois casos positivos. Este ano, então, o aumento de casos suspeitos preocupa as autoridades de saúde, que alertam para o possível aumento da circulação da doença.
Sobre a coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, provocando tosse seca e falta de ar. É altamente contagiosa, transmitida por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
A doença evolui, portanto, em duas fases: inicialmente, os sintomas se assemelham aos de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Na fase seguinte, a tosse se intensifica, podendo assim causar crises severas que afetam a respiração, provocam vômito e geram cansaço extremo.
Além disso, ciclo de sintomas pode durar entre seis e dez semanas, ou mais, dependendo da gravidade do caso. Pessoas com suspeita de coqueluche devem procurar atendimento médico imediato.