Acusados de planejar homicídio de empresário de Ibirama enfrentam júri
Julgamento ocorre nesta quarta-feira (13) no Fórum de Ibirama e deve durar pelo menos 16 horas
O Tribunal julgará nesta quarta-feira (13), no Fórum da Comarca de Ibirama, os acusados de planejar o homicídio do empresário de Ibirama David Schlichting, de 40 anos. Os réus enfrentam acusações de homicídio qualificado por motivo torpe e pelo uso de meios que dificultaram a defesa da vítima, segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
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Mataram o empresário a tiros em 11 de julho de 2022, em seu escritório localizado no centro de Ibirama. Dois homens teriam se aproximado para conversar com ele e, ao sair, dispararam várias vezes pela janela, causando a morte imediata de Schlichting. Os suspeitos fugiram de moto logo após o crime.
De acordo com o MPSC, a mulher envolvida teria auxiliado nos preparativos para o crime, enquanto o homem teria organizado a execução. As autoridades denunciaram um terceiro suspeito, mas ele continua foragido.
Júri popular e testemunhas do homicídio de empresário de Ibirama
A juíza Manoele Brasil Bortolon presidirá o júri popular. O advogado de defesa de um dos réus, Felipe Arthur Maciel França, estima que o júri durará cerca de 16 horas. Ele justifica que a justiça ouvirá mais de dez testemunhas ao longo do dia. Se necessário, o julgamento poderá ser suspenso e retomado no dia seguinte.
Investigação e captura dos suspeitos
Em outubro de 2023, a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina descobriu que o homem que assassinou o empresário David Schlichting, em julho de 2022, foi executado na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Alguém o alvejou com vários disparos de arma de fogo. Provavelmente, os criminosos cometeram o assassinato como um ‘acerto de contas’.
Na época do crime ocorrido no Alto Vale do Itajaí, a Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Ibirama apurou que um dos executores, então residente em Joinville, mas natural do Estado de Goiás, era um homicida profissional. O mandante contratou o homem para realizar o serviço aqui na região.
Durante a investigação inicial, a polícia identificou o executor e descobriu que ele estaria utilizando falsas identidades para se esconder no exterior. Após o crime, por fim, a polícia prendeu preventivamente o mandante do homicídio, que agora aguarda a sentença.