Acusado de matar companheira e ocultar cadáver vai a júri popular
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Acusado de matar companheira e ocultar cadáver vai a júri popular. A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a decisão de enviar ao júri réu acusado de homicídio qualificado contra sua mulher, ocultação de cadáver e abandono de incapaz. O feminicídio ocorreu no município de Ituporanga.
Segundo o Ministério Público, em fevereiro de 2023, entre 17h e 22h, Rafael Pereira da Silva desferiu inúmeros golpes de enxada contra a cabeça da sua companheira. A brutalidade resultou em traumatismo cranioencefálico e morte de Jéssica Rayara.
O crime foi cometido por motivo fútil, em razão de ciúmes que o denunciado sentia. De acordo com os autos, a vítima queria se separar dele, mas o réu não permitia.
Após o feminicídio, o acusado supostamente enterrou o corpo da vítima embaixo da residência do casal. E também abandonou o filho de dois anos e o enteado de cinco anos no interior da casa. Ele deixou as crianças sozinhas e desamparadas para tentar fugir.
Em recurso ao TJ, ele pleiteou o afastamento das qualificadoras do crime de homicídio e também dos delitos conexos, sem êxito. Ele alega que matou a vítima para se defender, já que ela teria dito que, se ele não permitisse a separação, ela o mataria, e que tinha encontrado um novo namorado. A criança, filha da vítima, reforçou o ciúme que o pai sentia.
Na época, a família fez uma ação social, porém, não conseguiu levantar R$ 12 mil necessários para o translado do corpo da jovem. A vítima era natural de Pernambuco.