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06 de dezembro de 2024 Rio do Sul
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Índices de chuva acumulados nas últimas horas no Alto Vale, com Leandro  Puchalski


Por Willian Publicado 04/10/2023 às 14h34
FOTO: Redação GCD

Nesta quarta-feira o meteorologista Leandro Puchalski falou sobre os índices de chuva acumulados nas últimas horas no Alto Vale. Na entrevista para o Grupo Difusora o meteorologista comentou sobre as chuvas e previsões para o Alto Vale e Santa Catarina.

De acordo com o meteorologista durante a madrugada teve um volume bem elevado de chuva. “Os volumes são altos aqui na região do Alto Vale, já com alguns pontos de alagamento. Os volumes maiores foram para Mirim Doce, em direção a Curitibanos, Tangará na região de Concórdia, nessa parte mais central do Estado, com os volumes mais altos. Cerca de 160 milímetros nas últimas horas em Mirim Doce, em torno de 140 lá na região de Curitibanos,  região de Joaçaba também, em torno disso, um pouquinho menos em direção a Concórdia”, ressalta.

Ele fala ainda que no Alto Vale, na maior parte dos municípios choveu em torno de 50 a 80 milímetros. “Porque a gente fala muito sobre volume de chuva, e às vezes até fica num monte de número. E fica até difícil de entender um pouco. Mas o certo mesmo seria falar em taxa de chuva. Ou seja, quantidade por tempo de ocorrência. E isso varia muito, porque se você tem 70 milímetros em 24 horas, é uma situação. Se você tem 70 milímetros em três horas, é outra completamente diferente, né? Então os problemas que a gente tem enfrentado aí nas últimas horas, tá mais relacionado com a taxa de chuva”, conta.

Em comparação, no meio-oeste tem volumes maiores. “Mas a gente tem o nosso problema aqui, por causa do período que isso aconteceu. Os volumes menores, pra vocês terem ideia, aconteceram no Sul, Santa Catarina, a casa de 20, 30 milímetros é onde menos choveu nas últimas horas”, relata.

Ouvintes do Grupo Difusora relataram volumes expressivos em suas cidades, como por exemplo, em Agronômica 100 milímetros e em Laurentino 110. “Duas colocações nesse sentido de volume de chuva. Primeiro que a chuva é bastante variável. Por isso, que é importante você ter a maior quantidade de observações possíveis. Então, depende da área de abrangência das nuvens. Então, muda de região pra região, às vezes próxima você tem volumes completamente diferentes no mesmo ponto. A outra situação é, quando você mede chuva, você tá usando algum instrumento. E como com qualquer instrumento, esse instrumento ele precisa tá bem localizado, não pode ter interferência de nada e tem que tá bem aferido”, explica.

Previsões para os próximos dias

De acordo com Puchalski para um período, mas estendido, até na quarta-feira vai ter momentos de tempo seco e aberturas, onde a chuva não chama muita atenção, mas em outros momentos de chuva mais volumosa. “Então, se a gente somar o que aconteceu agora, nas últimas horas, e o que deve ainda acontecer até a metade da semana que vem, os volumes previstos são bem elevados. A gente tem ainda a maior parte desses simuladores de tempo indicando volumes entre 200 e 300 milímetros. Não vamos levar completamente ao pé da letra esses volumes, porque muitas vezes os modelos podem superestimar ou subestimar. Dentro dessa primeira quinzena do mês de outubro, a gente tem provavelmente, mais chuva do que o normal do mês de outubro inteiro”, relata.

Na quarta-feira ainda tem chances de chuva no decorrer da tarde para na noite. “Boa parte dos totais previstos pra hoje já aconteceram. A gente até começa a ter já lá pelo oeste do estado algumas aberturas de sol nesse final de manhã e muitos picados. Deve ter ainda muitas nuvens nesta quinta e nesta sexta. Dois dias onde ainda há previsão de chuva. Não tem muita coisa pra quinta, muito mais nuvens do que chuva. Acontecendo ela de uma intensidade fraca. E sexta-feira até tem um pouco mais, mas mesmo assim intercala alguns períodos de melhoria e também não é um volume tão representativo”, ressalta.

Já no sábado e domingo, segundo o meteorologista, pode ter volumes mais altos, algo parecido com o que aconteceu nessas últimas horas. “Então, dentro desse cenário, são os dias onde você tem mais ou menos condições. E aí falando um pouquinho da semana que vem. Provavelmente no quarto da semana que vem a gente possa ter de novo outro episódio de volumes mais altos. Então, em médio prazo e pontualmente, dia a dia, é mais ou menos esse cenário previsto”, relata.

Segundo dele a enchente é uma consequência desses volumes. “Então, aqui você entra em outra área, que é a questão da hidrológica. Então, se basear só em um volume de chuva previsto, quer dizer, que vai ou não ter enchente. Porque essa é uma informação meteorológica e hidrológica. Então, você depende do nível dos rios que se encontram nesse momento, principalmente o nível das barragens, que são obras estruturais justamente feitas pra agir nesses momentos. Então, sempre a população precisa ter um pouco de cuidado, especialmente hoje em dia, que é tanta informação”, revela.

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